O abandono de jovens e crianças no mundo virtual se torna um alerta para a sociedade.
Imagine seu filho sozinho o dia todo, sentado na calçada, e você sem saber com quem ele poderia estar falando. A internet é a maior rua que existe e qualquer pessoa pode ter acesso aos seus filhos de diversas maneiras.
O abandono de jovens e crianças no mundo virtual cresce a cada dia e se torna um alerta a sociedade. Infelizmente, quanto mais acesso às novas tecnologias, maior a necessidade de educação. A pauta segurança deveria estar presente no dia-a-dia das famílias, nas escolas e instituições.
Há meio século vimos a televisão entrar em nossos lares como uma espécie de “babá multimídia” porém, a interatividade da web, gera um novo tipo de “refúgio digital” muito mais perigoso. Os conteúdos que não passam por um crivo ou um controle dos pais por muitas vezes são nocivos para jovens e crianças.
Os pais têm responsabilidade civil com os filhos. Isso quer dizer que precisam saber com quem eles estão, como estão, onde estão! Sem a devida fiscalização estar na internet implica em não saber ao certo como, onde, com quem e o que estão fazendo.
Os riscos começam quando um jovem está isento para participar das redes sociais de maneira autônoma com menos do que a idade mínima permitida. Este mesmo jovem poderá publicar o número do celular de forma aberta no Facebook, instagram ou Twitter e isso significa que qualquer um poderá ligar para ele ou trocar mensagens, desde um colega da escola à um pedófilo ou criminoso.
E onde estão os pais? Diante de todo o tipo de tela e interface gráfica, assistimos perplexos, diariamente, meninos e meninas sofrerem traumas psicológicos causados pela super exposição na internet, que por vezes são vitimas de cyberbullyng, e questões mais sérias como a divulgação de conteúdo mais íntimo na web e a própria pedofilia.
A faixa etária que sofre mais assédio e exposição na internet é a de 10 à 14 anos. Nossas crianças e jovens estão sofrendo violência através de clicks a rede não é um lugar seguro para uma criança ficar sozinha. Danos reais são consequências da negligência dos pais quanto a utilização das redes disponíveis no mundo virtual.
São os pais que fornecem os recursos que acabam sendo usados para machucar a criança, como celulares e tablets, portanto, é um dever prestar assistência e monitorar. Existem inúmeras ferramentas específicas para auxiliar na segurança de crianças e jovens.
Por: Natália Fernandes